Perfil socioeconômico do país é debatido na 3ª edição do Papo Aberto

03-06-2011 17:58

Por Christiane Lasmar e Letícia Silva - Laboratório de Convergência de Mídias

Visando integrar a realidade brasileira ao contexto acadêmico,  o Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) trouxe para a terceira edição do projeto Papo Aberto, o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes.

Numa discussão sobre o futuro do Brasil, seus desafios e como ter um país cada vez mais forte economicamente e socialmente mais justo, Paes apresentou os números do Censo 2010, mostra mais dinâmica e precisa de uma realidade brasileira . 

A partir dos dados obtidos no décimo segundo Censo já realizado no Brasil, o presidente do IBGE expôs o atual perfil  socioeconômico nacional e de Minas Gerais e como esses números são utilizados para a criação e implantação de políticas públicas eficazes.

 

O último Censo é considerado um marco para o  IBGE, devido às mudanças feitas no conteúdo às perguntas do último questionário aplicado. Pela primeira vez, o Instituto tratou de temas como etnias e línguas faladas em comunidades indígenas, arranjo familiar de cônjuges do mesmo sexo e existência de telefone celular, motocicleta e acesso à internet nos domicílios.

Em entrevista exclusiva ao Laboratório de Convergência de Mídias, Nunes falou sobre os avanços deste último censo.

O presidente do IBGE falou também sobre a relação entre o levantamento feito sobre os homossexuais e a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união homoafetiva. 

Sobre o projeto

O Papo Aberto se propõe a “trazer a realidade global para um ambiente acadêmico aberto, conectando as pessoas e promovendo o conhecimento”, sintetiza o vice-reitor do UniBH, professor Ricardo Cançado. A 1ª edição foi realizada em março deste ano, com o tema Terremoto no Japão. A 2ª edição, por sua vez, ocorreu em abril, quando foram discutidos os reflexos da morte do terrorista islâmico Osama Bin Laden.  Os mediadores dessa edição foram os professores Murilo Gontijo (jornalismo), Julio Giovani (geografia) e Thais de Castro Magalhães (gestão pública).

 

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