Pela manutenção das cotas da UFMG

A  Professora Adjunta do Departamento de Ciência Política, Marlise Matos, encabeça o Movimento de Apoio à Continuidade da Política de Bônus Socio-racial na UFMG. O movimento objetiva a manutenção da política adotada pela UFMG no âmbito da aplicação de bônus para alunos de escolas públicas e população estudantil auto declarada negra. No ano de 2008, o Conselho Universitário da UFMG aprovou a Política de Bônus Socio-racial, por um período de experiência de quatro anos, acompanhado e avaliado pela CAIS – Comissão de Acompanhamento e Avaliação das Medidas de Inclusão na UFMG.

Durante a vigência desta norma, pôde-se notar uma incorporação de, no mínimo, 30% de alunos bolsistas na Instituição - estes podendo ser equiparados a alunos não bolsistas à nível de desempenho acadêmico. Os números refletem a importância das cotas para a asseguração do acesso ao ensino superior por parte dos dois grupos, pontuando as melhorias político-sociais trazidas através de um ambiente diversificado nas universidades brasileiras: inclusão social, elaboração de novas teorias, e experiências a partir dos variados campos onde estão inseridos estes indivíduos.

O movimento, portanto, visa a continuação da norma que, uma vez adotada, vem trazendo progresso através da política de cotistas e bolsistas. A solicitação é que se mantenha a política para os próximos quatro anos (2013 -2016), mantendo também o molde atual: bônus para alunos de escolas públicas e população estudantil negra.

Está online a carta aberta de “Apoio à continuidade da política de bônus sócio-racial na UFMG”, que consiste em uma petição online para a manutenção da política. Aqui você lê a carta, e assina a petição.

Por Maria Beatriz de Castro