Advergames inovam mercado publicitário

Leilane Stauffer e Jade Vieira, do Curso de Jornalismo
Bruna Cris (fotos)

O uso dos jogos como ferramenta de marketing tem crescido nas empresas. Os chamados advergames utilizam os jogos para comunicar e transmitir uma ideia, na maioria das vezes, subentendida. O recurso está sendo explorado em campanhas publicitárias com o intuito de divulgar marcas. Na palestra “Novas Tecnologias em advergames”, o professor do curso de Produção Multimídia do UniBH, Artur Mol, mostra cases de marcas que utilizam fortemente essa estratégia. É o caso do Uno Fiat, do salgadinho Cheetos e da pilha Duracell. “Tenho uma marca sendo exposta o tempo todo através de um produto”, constata.

E o marketing tem surtido efeito. Pesquisas do Instituto Nielsen revelam que 82% dos jogadores não se sentem incomodados com a intervenção dos anúncios publicitários nos games e que 70% dos consumidores se sentem bem em relação às marcas envolvidas. A estudante de design de moda e consumidora do universo dos games Rebeca Vaz observa como os jogos estão relacionando personagens ao comportamento de consumo: “Não deixa de ser uma vitrine”.

Os advergames, salienta Artur Mol, geram a sensação de realidade, o que nem sempre acontece com as propagandas da TV, e fazem com que os jogadores fiquem mais imersos naquele contexto de consumo. “Você está ali consumindo sem nem perceber”, acredita Rebeca. Familiaridade com as marcas, entretenimento gratuito, marketing viral e o desejo de compra são os resultados desta relação entre os jogos, as marcas e os consumidores.

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