“SISMÓGRAFO” propõe novo olhar para as artes plásticas

03-05-2011 13:50

Produção audiovisual mineira é complexa, mas nome chama atenção do público

 

Por Brenno Ferraz

 

 

 

 

 

Conhecido como o aparelho que registra os tremores terrestres, Sismógrafo dá nome à exposição mineira de audiovisual, em cartaz no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A mostra, com curadoria do Jacopo Crivelli Visconde, requer do visitante olhos ávidos e ouvidos atentos para que possa captar a intensidade de cada movimento.

 

A exposição prioriza obras de artistas mineiros, como Cao Guimarães, Rosângela Rennó, Rivane Newsnchwander e Eder Santos. No total, são 40 expositores. A essência da maioria das obras são vídeos que traçam a ousadia da convergência midiática, sobretudo som e imagem.

 

Para a gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Mendonça, o objetivo dessa exposição é revelar o que tem sido produzido no cenário audiovisual em suas diversas linguagens. Ela acredita que, mesmo com um discurso mais acadêmico, o espaço pode ser visitado por qualquer tipo de público.

 

O estudante de Design Gráfico, Emanuel Dias, ao passar próximo do Palácio das Artes, viu o cartaz sobre a exposição e resolveu entrar: “o que mais me chamou atenção foi o nome Sismógrafo. Gostei da parte gráfica e das ondas nos telões, achei complexo o entendimento, é necessário ter um conhecimento prévio”.

 

Sismógrafo

Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte - MG

Até 8 de maio, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h.

Gratuito

 

 

—————

Voltar