Jornalismo especializado é destaque no último dia do circuito acadêmico do UniBH
22-06-2012 15:10Nunca houve tanta informação disponível quanto hoje. Além disso, a segmentação e a personalização da informação, para atender diferentes públicos, revelam-se cada vez maior. Para conhecer, compreender e abordar as diferentes especificidades humanas, o papel do jornalismo especializado – um dos destaques desta manhã de sexta-feira no Circuito Acadêmico do UniBH – é fundamental.
Um dos grupos do 5° período de jornalismo resolveu abordar um segmento que tem se tornado mais comum: o infoentretenimento. Como o próprio nome diz, trata-se da atividade que se propõe à simbiose entre informação e diversão. Para tal, os estudantes usaram, como peça de abordagem, o Jornalismo Policial, e produziram um programa de Rádio composto por dois blocos, cada um com 15 minutos.
No 1° bloco, os alunos comentaram dois grandes casos, que ficaram internacionalmente conhecidos: Zodíaco, que aterrorizou a Califórnia nos anos 1960 e 1970, e Palhaço de Chicago. No 2°, abordaram um tema local, a história do serial killer Marcos Trigueiro, conhecido como o Maníaco de Contagem. O grupo também colheu diversas entrevistas, dentre elas, duas fontes do jornalismo policial, o promotor, o delegado e o advogado de defesa do acusado, usando o sensacionalismo e os confrontos de opiniões como informação e entretenimento.
Outro grupo resolveu dar continuidade a um projeto realizado no 3° período, que teve como mote o cinema. Foi desenvolvida uma revista digital, composta por artigos que abordassem o tema ”Amor”. Dentre as obras citadas, estão os filmes “Idas e vindas do amor”, “Simplesmente amor” e “Orgulho e preconceito” – este, baseado num livro, e que acabou servindo para destacar o uso da intermidialidade, cada vez mais comum no meio cultural.
Dentre as etapas para a realização do trabalho, as mais importantes, segundo a estudante Leilane Stauffer, foram a escolha da vertente do jornalismo especializado a ser desenvolvida, as reflexões sobre o cinema e cultura no jornalismo e, também, a escolha da plataforma: “Tivemos que justificar o porquê da revista ser digital e não impressa”, diz.
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